Conferencistas
Adauto Novaes
Adauto Novaes é jornalista e professor; foi por vinte anos diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Nacional de Arte/Ministério da Cultura. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram em 45 livros publicados pela Cia das Letras e pelas Edições Sesc. Três deles ganharam o Prêmio Jabuti.
Eugênio Bucci
Eugênio Bucci é jornalista e professor doutor da Escola de Comunicações e Artes da USP. Integra o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura de São Paulo). Escreve quinzenalmente para o jornal O Estado de S. Paulo e para o site Observatório da Imprensa. Entre outros livros, é autor de Brasil em tempo de TV (Boitempo, 1996), Sobre ética e imprensa (Companhia das Letras, 2000), Do B (Record, 2003), Videologias (Boitempo, 2004, em parceria com Maria Rita Kehl) e Em Brasília, 19 horas (Record, 2008). Foi editor da revista Teoria e Debate (de 1987 a 1991) e presidente da Radiobrás (de 2003 a 2007). É colunista e crítico de vários jornais e revistas. Participou como ensaísta do livro A condição humana.
Francis Wolff
Francis Wolff foi professor de filosofia na École Normale Supérieure (Paris), professor na Universidade de Paris-Nanterre e na USP. Escreveu os livros Socrate (edição portuguesa: Sócrates), Aristote et la Politique (edição brasileira: Aristóteles e a política), Dire le Monde (edição brasileira: Dizer o mundo), L’être, l’homme, le disciple e Notre Humanité, d’Aristote aux neurosciences (edição brasileira: Nossa humanidade, de Aristóteles às neurociências). Escreveu ainda ensaios para as coletâneas A crise da razão, O avesso da liberdade, Muito além do espetáculo, Poetas que pensaram o mundo, O silêncio dos intelectuais, Ensaios sobre o medo, O esquecimento da política, A condição humana, Vida, vício, virtude, Mutações: a experiência do pensamento e Mutações: elogio à preguiça.
Guilherme Wisnik
Guilherme Wisnik é professor de arquitetura e urbanismo na USP, colunista do jornal Folha de S. Paulo e autor de livros como Lucio Costa, Caetano Veloso e Estado crítico: à deriva nas cidades. Editou o volume 54 da revista espanhola 2G (2010) sobre a obra de Vilanova Artigas e publicou ensaios em livros como Brazil’s Modern Architecture, Álvaro Siza Modern Redux e O desejo da forma. É membro da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Latin American Studies Association. Crítico de arte e arquitetura, foi curador do projeto de Arte Pública Margem (Itaú Cultural, 2008-10) e das exposições Cildo Meireles: Rio Oir (Itaú Cultural, 2011) e Paulo Mendes da Rocha: a Natureza como Projeto (Museu Vale, 2012). Foi o curador geral da 10ª. Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013).
João Cezar de Castro Rocha
João Cezar de Castro Rocha é Professor Titular de Literatura Comparada da UERJ, Pesquisador 1D do CNPq e Cientista do Nosso Estado/FAPERJ. Autor de 14 livros e editor de 30 títulos. Seu trabalho já foi traduzido para 6 idiomas: mandarim, espanhol, alemão, francês, italiano e inglês.
Jorge Coli
Jorge Coli é professor titular em História da Arte e da Cultura da Unicamp. Formou-se em História da Arte e da Cultura, Arqueologia e História do Cinema na Universidade de Provença. Doutor em Estética pela USP, foi professor na França, no Japão e nos Estados Unidos. Foi também colaborador regular do jornal francês Le Monde. É autor de Musica Final (Unicamp, 1998), A paixão segundo a ópera (Perspectiva, 2003) e Ponto de fuga (Perspectiva, 2004). Traduziu para o francês Os sertões, de Euclides da Cunha e Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos.
José Miguel Wisnik
José Miguel Wisnik é professor sênior da área de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo, além de ensaísta e músico. Entre seus livros publicados encontram-se O coro dos contrários – a música em torno da Semana de 22 (1977), O som e o sentido – uma outra história das músicas (1989), Sem receita – ensaios e canções (2004), Machado maxixe – o caso Pestana (2008), Veneno remédio – o futebol e o Brasil (2008) e Maquinação do mundo – Drummond e a mineração (2018). Atuou como professor visitante na Universidade da California (Berkeley) e na Universidade de Chicago. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura (1978, 2009), o Troféu Noel Rosa (1989), o Prêmio Kikito do Festival de Cinema de Gramado (1989), o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (1991, 1993, 1995), o Prêmio do Festival de Cinema do Ceará (2001), a Ordem do Mérito Cultural (2009) e o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2019).
Larissa Drigo Agostinho
Larissa Drigo Agostinho é analista, tradutora e professora no curso de Letras licenciatura e tradução da UNESP onde também leciona na pós graduação. É doutora em Letras pela Universidade de Paris IV-Sorbonne e possui mestrado (Paris I) e pós-doutorado em filosofia (USP/Universidade de Paris I-Sorbonne). É autora de Mallarmé: a linguagem se refletindo (Annablume) e Desejos ingovernáveis (N-1 edições).
Lilia Schwarcz
Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga, é professora titular da USP e da Universidade de Princeton (EUA). Escreveu os livros As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos (pelo qual ganhou o prêmio Jabuti), Retrato em branco e negro: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no fim do século XIX, O espetáculo das raças – cientistas, instituições e pensamento racial no Brasil: 1870-1930, O império em procissão: a longa viagem da biblioteca dos reis – do terremoto de Lisboa à independência do Brasil, O sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João, 1816-1821 (ganhador do prêmio Jabuti), D. João Carioca – a corte portuguesa chega ao Brasil 1808-1821, Um enigma chamado Brasil (ganhador do prêmio Jabuti), Agenda brasileira (organizado com André Botelho), História do Brasil Nação, volume 3 – a abertura para o mundo, 1889-1930 (organizadora do volume e diretora da coleção), Nem preto nem branco, muito pelo contrário, A batalha do Avaí – a beleza da barbárie: a Guerra do Paraguai pintada por Pedro Américo, Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling), Lima Barreto: Triste Visionário, História do Brasil: nação em seis volumes (três dos quais indicados para o prêmio Jabuti). É curadora adjunta do Masp e membro da Academia Brasileira de Letras.
Luiz Alberto Oliveira
Luiz Alberto Oliveira é físico, doutor em cosmologia, pesquisador do Laboratório de Cosmologia Física Experimental de Altas Energias e professor de história e filosofia da ciência do Centro de Pesquisas Físicas — CBPF/CNPq. Escreveu ensaios para Tempo e história, Crise da razão, O avesso da liberdade, O homem-máquina, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo e A condição humana.
Luiz Camillo Osorio
Luiz Camillo Osorio Professor Associado II do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, pesquisador do CNPQ e curador do Instituto PIPA. Entre 2009 e 2015 foi Curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2015 foi o curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza.
Marcelo Gantus Jasmin
Marcelo Gantus Jasmin é historiador, mestre e doutor em ciência política e professor do Departamento de História da PUC-Rio e do IUPERJ, onde ensina Teoria Política e História do Pensamento Político e Social. Publicou os livros: Alexis de Tocqueville: a historiografia como ciência da política (Access) e Racionalidade e história na teoria política (Editora da UFMG) e vários artigos e capítulos sobre as relações entre história e teoria política. Atualmente é diretor-executivo da Fundação Casa de Rui Barbosa.
Marcia Sá Cavalcante
Marcia Sá Cavalcante é professora titular de filosofia na Universidade de Södertörn (Suécia). Entre 1994 e 2000, foi professora adjunta do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Suas primeiras áreas de trabalho são hermenêutica, fenomenologia, idealismo alemão, filosofia francesa contemporâena, poética e estética musical. Dentre seus livros mais recentes destacam-se Time in exile: in conversation with Heidegger, Blanchot and Clarice Lispector (NY: SUNY, 2020), O fascismo da ambiguidade (RJ: UFRJ, 2021), The fascism of ambiguity (London: Bloomsbury, 2022), Ex-Brasilis: brev från pandemin (Stockholm: Faethon, 2022) e Atrás do pensamento: a filosofia de Clarice Lispector (RJ: Bazar do tempo, 2022).
Marilena Chaui
Marilena Chaui é mestre e doutora em filosofia pela USP, universidade da qual foi professora titular. Ministrou cursos de pós-graduação nas universidades de Paris, Pisa e Bolonha (Itália), Buenos Aires e Córdoba (Argentina), Stanford e Columbia (USA) e King’s College (Londres). Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Paris VIII, pela Universidade Nacional de Córdoba e pela Universidade Federal de Sergipe. Recebeu, em 1981, o prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo livro Cultura e democracia, em 1994, o prêmio Jabuti pelo livro Convite à Filosofia, os prêmios Sérgio Buarque de Holanda (Biblioteca Nacional) em 1999 e Jabuti, em 2000, pelo livro A nervura do real – imanência e liberdade em Espinosa. Foi secretária municipal de cultura de São Paulo de 1989 a 1992 (durante o governo de Luiza Erundina).Participou das seguintes coletâneas: Os sentidos da paixão, O olhar, O desejo, Ética, Artepensamento, O homem máquina, Civilização e barbárie, O silêncio dos intelectuais, Vida Vício Virtude, Mutações: entre dois mundos.
Oswaldo Giacoia Junior
Oswaldo Giacoia Junior, professor do Departamento de Filosofia da Unicamp. Doutor em filosofia com tese sobre a filosofia da cultura de Friedrich Nietzsche na Universidade Livre de Berlim. Publicou, entre outros livros: Os labirintos da alma (1997, Unicamp), Nietzsche como psicólogo (Unisinos, 2004) e Sonhos e pesadelos da razão esclarecida (UPF Editora, 2005). Escreveu para Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo e A condição humana, além de outros ensaios para a série Mutações.
Pascal Dibie
Pascal Dibie é professor na Universidade Paris VII Denis-Diderot, onde dirige o Laboratório de Antropologia Visual e Sonora do Mundo Contemporâneo. É diretor da coleção Traversées da Éditions Métailié. Publicou, entre outros, os livros: Ethnologie de la chambre à coucher (edição brasileira O quarto de dormir, Editora Globo, 1988), La tribu sacrée (Métaillé, 2004), Ethnologie des prêtres (Métaillé, 2004), La passion du regard (Métaillé, 1998), Essai contre les sciences froides (Métaillé, 1998). Um de seus últimos ensaios foi publicado no Brasil em A condição humana (Agir/Sesc SP, 2009).
Pedro Duarte
Pedro Duarte é doutor em filosofia pela PUC-Rio, de onde é professor na graduação, pós-graduação e especialização em Arte e Filosofia. Foi professor visitante nas universidades de Brown (EUA) e Södertörns (Suécia). É autor dos livros Estio do tempo: Romantismo e estética moderna e A palavra modernista: vanguarda e manifesto. Prepara Tropicália, para a coleção O livro do disco. Publicou capítulos em livros e artigos em periódicos acadêmicos e veículos da mídia. Desenvolve pesquisas voltadas para filosofia contemporânea, estética, cultura brasileira e história da filosofia.
Tania Rivera
Tania Rivera é ensaísta, psicanalista, curadora e Professora Titular do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), além de colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Psicologia pela Université Catholique de Louvain, Bélgica (1996). Recebeu o prêmio Jabuti de Psicologia/Psicanálise (2014) com o livro O avesso do imaginário – arte contemporânea e psicanálise (Cosac Naify, 2013). Seus mais recentes livros são Lugares do Delírio – arte e expressão, loucura e política (2023) e Psicanálise antropofágica (Identidade, Gênero, Arte) (2020). Atuou como professora visitante no departamento d’Arts plastiques da Universidade Paris 8, Vincennes Saint-Denis, em 2016.
Thomás Zicman de Barros
Thomás Zicman de Barros é doutor em Ciência Política pela Sciences Po Paris e pesquisador associado do Centre de recherches politiques de Sciences Po (CEVIPOF). Também é conselheiro do think tank República do Amanhã e diretor do Populism Specialist Group da Political Studies Association de Londres. Desenvolve sua atividade de pesquisa na articulação interdisciplinar entre a Teoria Política e a Psicanálise, estudando experiências populistas e movimentos de protesto. Atualmente, elabora uma teoria estética do populismo que dialogue com os estudos subalternos e queer. Com Miguel Lago, é autor de Do que falamos quando falamos de populismo (Companhia das Letras, 2022).
Vladimir Safatle
Vladimir Safatle é graduado em Filosofia pela USP e em Comunicação Social pela ESPM, mestre em Filosofia pela USP e doutor pela Universidade Paris VII. Atualmente, é professor de Filosofia na USP. Foi professor visitante das Universidades de Paris VII e Paris VIII, além de responsável de seminário no College International de Philosophie (Paris). Desenvolve pesquisas nas áreas de epistemologia da psicanálise, desdobramentos da tradição dialética hegeliana na filosofia do século XX e filosofia da música. É um dos coordenadores da International Society of Psychoanalysis and Philosophy. Escreveu Lacan para a série da Publifolha. Publicou um ensaio em A condição humana (Agir/Sesc SP, 2009).
Yudith Rosenbaum
Yudith Rosenbaum é professora de literatura brasileira na USP e pesquisa a interface da crítica literária com a psicanálise, estudando autores(as) do século XX, como Manuel Bandeira, João Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Publicou Manuel Bandeira: uma poesia da ausência (Edusp/Imago,1993 e Edusp/2002), As metamorfoses do mal: uma eitura de Clarice Lispector (Edusp/Fapesp, 1999/2006) e Clarice Lispector (Publifolha, 2002), além de organizar, com Cleusa Rios P. Passos, dois volumes de ensaios sobre crítica literária e psicanálise – Escritas do desejo (2011), Interpretações (2014), ambos pela Ateliê Editorial – e o livro Um século de Clarice Lispector (Fósforo, 2021).